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Vigilância em Saúde alerta: estado do bairro Seringueiras em relação à dengue é de calamidade

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A Vigilância em Saúde de Pará de Minas deverá divulgar nas próximas horas o balanço do mutirão de limpeza realizado na última sexta-feira e sábado nos bairros São Paulo e Seringueiras. 

Contudo, uma análise parcial já foi divulgada indicando um cenário preocupante e, ao mesmo tempo, o descaso da população no que se refere às ações de combate a proliferação do mosquito aedes aegypti, vetor da dengue, chikungunya e zika vírus. 

Em entrevista concedida ao JM o diretor da Vigilância, Wander da Silva Rodrigues, revelou que no Seringueiras o estado é de calamidade e, mesmo assim, os moradores não estão contribuindo com os esforços do município para conter o avanço do mosquito. 

Wander Rodrigues acompanhou o mutirão e ficou impressionado com a falta de comprometimento de algumas pessoas em tomar atitudes preventivas.

Somente na manhã de sábado, a equipe retirou seis caminhões de lixo dos bairros. Em uma residência, as larvas do mosquito brigavam por espaço dentro de uma caixa d’água. 

Wander não acredita que esse desinteresse das pessoas seja por falta de informações sobre os perigos do mosquito. Para ele, é falta de vontade em contribuir com o social. 

O Seringueiras tem sido uma das regiões onde mais são registrados focos do mosquito aedes aegypti. No último LIRAa a infestação chegou a 6,2% colocando Pará de Minas na faixa de risco de surto. 
Ao comentar o resultado do levantamento, Wander Rodrigues explicou os pontos que podem ter influenciado no alto índice. 

Segundo a última atualização do boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde, a situação de Pará de Minas quanto à dengue não é boa. O número de casos prováveis da doença até a última terça-feira era de 55.  No ano passado, durante todo o mês de janeiro, foram 50 notificações.

Em nível estadual, o quadro também é preocupante, tendo em vista que Minas Gerais já registrou mais de 4.600 casos, chegando a uma média de 166 notificações por dia.  Até o momento, quatro óbitos suspeitos são investigados em Minas. No ano passado, 173 pessoas perderam a vida após contrair dengue. Outras 98 mortes permanecem em análise.






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