É lembrado hoje, em todo o país, o Dia Nacional de Combate ao Fumo. O objetivo da data é justamente reforçar as ações de sensibilização sobre os danos do tabagismo, conscientizar à população e provocar o poder público para adoção de políticas que ajudem nesse sentido.
Este ano, devido à pandemia da Covid-19, os tradicionais eventos como conferências, reuniões e ações populares de combate ao fumo não foram possíveis, pelo menos da maneira como vinham acontecendo até agora.
Entidades como o Instituo Nacional do Câncer (INCA), assim como hospitais e associações ligadas ao tema, realizaram, ao longo da semana, diversas lives e divulgação de vídeos gravados sobre o combate ao tabaco e as consequências do uso da substância, sobretudo neste período de pandemia.
De acordo com o Inca, a procura por informações sobre tratamentos para abandonar o hábito de fumar aumentou neste período. De acordo com a psicóloga Vera Borges, isso tem acontecido por causa do tempo ocioso, que faz com que as pessoas fiquem mais tempo em casa e percebam os malefícios do cigarro.
Em entrevista à Agência Brasil, a especialista falou sobre a importância de parar de fumar, especialmente em tempos de Covid-19.
Em Pará de Minas, devido às medidas de prevenção da Covid-19, não haverá nenhum evento alusivo ao Dia Nacional de Combate ao Fumo. Até mesmo os grupos de apoio realizados juntos as pessoas que desejam abandonar o vício, tiveram que ser suspensos neste período. Importante lembrar que o tabagismo também é considerado uma pandemia pediátrica, devido à idade em que seu impacto começa a ser sentido.
Estima-se que em todo o mundo mais de 1 bilhão de pessoas sejam tabagistas. Por ano, mais de 8 milhões de pessoas morrem de doenças relacionadas ao hábito de fumar. Só no Brasil, são mais de 22 milhões de fumantes, vício que causa 428 mortes por dia, ou mais de 150 mil por ano.
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