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Consumidores querem entender a nova moeda digital do Brasil: o Drex é diferente do Pix

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Desde segunda-feira, quando o Banco Central anunciou como será a nova moeda digital brasileira, que muitas vozes populares têm perguntado de que maneira essa medida vai interferir na vida do trabalhador brasileiro. A apreensão, diante de uma situação totalmente nova, já era esperada  mas ela repete um fenômeno conhecido no mercado financeiro. É sempre assim – a cada processo de modernização as pessoas se mostram preocupadas até que, aos poucos, vão se rendendo às inovações tecnológicas.

A expectativa do Banco Central é que isso aconteça rapidamente com o Drex, a partir da sua disponibilização ao público, no final do próximo ano, mas pode ser também que o cronograma sofra alterações. Para quem ainda não conseguiu compreender, aqui vai uma informação simplificada da situação. Na verdade, a nova moeda Drex representa de forma digital as cédulas físicas do real, tendo os mesmos valores e fundamentos.

Acontece que esse dinheiro só estará disponível de forma 100% digital. A missão do Drex será a de ser utilizada em todas as atividades financeiras já existentes, mas também poderá ser usado em novas possibilidades como, por exemplo, em contratos inteligentes digitais. Muitas pessoas têm perguntado se esta moeda terá a mesma funcionalidade que o Pix e a resposta é não. Atenção para a diferença: enquanto o Drex é a moeda em si, o Pix é a transação que movimenta o dinheiro.

Para trazer outras informações importantes ao JM, nós conversamos com Leonardo Rampazo, gerente Administrativo do Sicoob Credirural em Pará de Minas. Acostumado às evoluções do mercado financeiro, ele disse que o lançamento da moeda digital já era esperado:

Rampazo assegura que o dinheiro em espécie continuará circulando, mas em menor quantidade porque, aos poucos, as pessoas terão interesse em fazer transações apenas pelas carteiras virtuais.

E a fase de testes já começou, inclusive o Sistema Sicoob está participando:

Em princípio, essa nova moeda recebeu o nome de Real Digital. Mas logo após a divulgação, internautas passaram a brincar nas redes sociais: “Faz um Drex aí?”, em referência ao envio de dinheiro via Pix. 

O Banco Central gostou da repercussão e encontrou na expressão Drex as letras que combinam bem com a evolução do mercado financeiro. O D representa o Digital, o R representa o Real. A letra E lembra uma plataforma Eletrônica e o X vai de encontro à modernidade das transações.

Fotos: Ronni Anderson Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa Foto: Reprodução/Banco Central 




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