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Ausência do IML aumenta o sofrimento das famílias na hora da despedida

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Sepultado no sábado ao meio dia, no Cemitério Santo Antônio, o corpo do homem que foi assassinado no bairro Santos Dumont, na quinta-feira. Ronnie Gleison Oliveira tinha 33 anos e levou cinco tiros. Ele foi encontrado no terreno que fica atrás da caixa d’água que abastece o bairro.

Além de sofrer muito com o triste episódio, a família ainda precisou enfrentar a longa demora na liberação do corpo. Desde o fechamento do Instituto Médico Legal de Pará de Minas, que os corpos são encaminhados para o IML de Betim, onde são periciados.

Por causa da grande demanda o serviço é lento, prolongando ainda mais o sofrimento dos familiares. No velório de Ronnie Gleison algumas pessoas demonstraram revolta.

Entre elas José Eustáquio da Silva, que é amigo da família e acompanhou de perto as consequências da espera de três dias:

Já hoje, acontecerá o sepultamento do jovem Geovane Dias Porto, de 18 anos, que morreu no sábado, vítima de um acidente na estrada de Aparição, zona rural de Pará de Minas. 
Situações assim estão se repetindo constantemente e a Cuidar Assistência, que é a empresa funerária que trabalha na cidade, também lamenta a nova realidade que se arrasta há vários meses.

Devido às más condições do IML de Pará de Minas, ela cedia parte de suas instalações para a perícia. 
Segundo o gerente Marcelino Alvarenga Silva, além da cessão de espaço a Cuidar fazia algumas doações e cedia auxiliares para os médicos credenciados a fazer a necropsia. Essa situação durou vários anos, até a Polícia Civil de Minas Gerais mudar o sistema que passou a permitir o serviço somente nas sedes dos IML’s.
Marcelino disse que a ausência do IML em Pará de Minas não traz prejuízos para a Cuidar, uma vez que o problema é vivido somente pelas famílias. O interesse da empresa, segundo ele, sempre foi o de colaborar com a comunidade, minimizando o desconforto no momento da despedida. Assim como populares, ele espera que a situação tome novos rumos rapidamente:

O delegado Carlos Henrique Gomes Bueno, responsável pela Regional de Segurança Pública de Pará de Minas, reafirmou ao Jornal da Manhã que está fazendo de tudo para assegurar a reimplantação do IML local. 
Ele acredita que a situação poderá ser resolvida em médio prazo, uma vez que exigirá a construção de um prédio dentro das normas da Polícia Civil.

Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa: Google Maps






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