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Vacina contra dengue ainda sem data pra chegar a Pará de Minas

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A Secretaria Municipal de Saúde de Pará de Minas ainda não recebeu nenhum comunicado sobre as doses da vacina contra a dengue, conhecida como Qdenga. 

Os imunizantes começarão a ser ofertados na rede pública a partir do mês que vem, com previsão do Ministério da Saúde de distribuir mais de 5 milhões de doses até novembro em todo o país. Inicialmente, a vacinação será focada em público e regiões prioritárias, informações que ainda não foram divulgadas pelo governo.

Mesmo Pará de Minas tendo registrado altos números dos casos de dengue nos últimos anos, com registros recentes de epidemia, acredita-se que, por aqui, a vacina não deve ser ofertada num primeiro momento, já que o número de mortes é pequeno na comparação com outros municípios brasileiros e até do estado.

No ano passado, por exemplo, entre as cidades da região Centro-Oeste, Pará de Minas foi a quarta com maior número de notificações de dengue, com 1.260 casos prováveis. 

Ainda assim, a oferta da vacina pelo SUS é considerada uma conquista da área da saúde, pois pode diminuir a procura pelo serviço e evitar a gravidade da doença em muitos pacientes. O médico infectologista Fernando Chagas, explicou a composição do imunizante e quais os indicadores de eficácia.
Segundo a Anvisa, que autorizou a aplicação da Qdenga no Brasil, a vacina é indicada para pessoas de 4 a 60 anos. Poderá recebê-la quem já teve dengue e também quem nunca foi infectado. 

O médico Fernando Chagas alerta que pessoas com doenças que prejudiquem a imunidade ou que façam uso de medicamentos que diminuem a imunidade, além de gestantes ou lactantes, não poderão ser imunizados. 

Apesar da disponibilidade da vacina na rede pública, as autoridades de saúde reforçam o recado de que as ações preventivas são excelentes alternativas de combate à proliferação do mosquito Aedes aegytpi. 

O hábito de evitar água parada em casa ou em lotes é suficiente para não deixar que o vetor se multiplique e transmita a dengue, chikungunya e zika.

Foto: José Cruz/Agência Brasil - Secretaria de Comunicação Social






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