A quarentena e o isolamento social continuam provocando transformações no comportamento das pessoas. Com mais tempo dentro de casa, aumenta o convívio com os animais de estimação, que acabam se tornando, neste momento, mais um ponto de descontração para os donos confinados.
Sobre o assunto, nós conversamos com a médica veterinária, Clara Mendes, que falou um pouco sobre este período. Segundo ela, os bichinhos estão muito felizes com este convívio, mas é preciso observar algumas orientações.
Como se sabe, cães e gatos não transmitem o coronavírus para seres humanos, mas assim como nós, também estão suscetíveis à doença. Daí a importância de alguns cuidados.
Sobre o banho dos pets, que agora precisa acontecer em casa, Clara deixa algumas dicas importantes.
A veterinária lembra que o serviço veterinário é considerado atividade essencial, uma vez que compõem o conceito de saúde pública. Por causa disso, várias clínicas continuam funcionando, porém, obedecendo regras de segurança e higiene.
Ela também aproveitou pra falar de um tema muito importante neste período. É que, muitas pessoas estão aproveitando o tempo livre do isolamento social para adotar cães e gatos. Para muitos, esta tem sido uma forma de preencher o dia ocioso.
Clara elogia esta iniciativa, já que este ato tem ajudado para que muitos animais sejam retirados das ruas. A preocupação é em relação ao depois. Quando a quarentena acabar, será que as pessoas estarão preparadas para continuar cuidando dos pets?
É importante lembra que, no Brasil, o abandono de animais é crime federal e, em Minas Gerais, há decreto regulamentado que pune os praticantes de maus-tratos contra os animais. São classificados maus-tratos atos ou omissões que privem o animal de suas necessidades básicas, lesão ou agressão, abandono, exposição em locais desprovidos de segurança, limpeza e desinfecção, dentre várias outras situações.
