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Infectologista fala do comportamento do coronavírus em crianças e anuncia técnicas de prevenção

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A população paraminense inicia mais uma semana preocupada com a ameaça do novo coronavírus. Na última sexta-feira, o município ultrapassou o número de 100 casos suspeitos, acompanhando uma alta de notificações observada em todo o país.  O que mais chamou a atenção nos boletins epidemiológicos divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde foi que boa parte dos pacientes com suspeitas da doença são crianças de 0 a 9 anos de idade.

Esse público concentra mais de 20% das notificações, porcentagem superior aos idosos, que pertencem ao grupo de risco. 
Diante da estatística, muitos pais ficaram ainda mais preocupados com a possibilidade de infecção dos filhos e têm tomado todos os cuidados para evitar que eles sejam, de fato, contaminados. Ao mesmo tempo em que há receio sobre a situação, há, também, muitas dúvidas sobre o comportamento do vírus nas crianças.

Sobre o assunto, a infectologista pediátrica do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Infantil João Paulo II, da Rede Fhemig, Daniela Caldas Teixeira, explicou que estudos que avaliaram o desenvolvimento da doença em outros países mostraram que crianças responderam por um percentual baixo em relação ao total de casos diagnosticados.

Ainda segundo a especialista, quando infectadas, elas apresentavam-se, em sua maioria, com ausência de sintomas ou com doença leve, com a manifestação de vias aéreas superiores como um resfriado comum. Para a infectologista, seriam grupos de risco as crianças imunossuprimidas, cardiopatas, com anemia falciforme e pneumopatas. 

No entanto, o fato de a letalidade não ser tão alta como em outros grupos, não significa que os pais devem afrouxar os cuidados. Isso porque as crianças podem servir de vetores para o Covid-19. Ou seja, em muitos casos, elas podem estar contaminadas e não apresentar sintomas, mas, mesmo assim, transmitir o vírus. 

A recomendação da infectologista é que, durante a quarentena, os pais eduquem os filhos para técnicas preventivas, como higienização de mãos, evitar tocar o rosto e levar as mãos na boca, além de cobrir a boca com o braço ao tossir. 
Também é recomendada a realização da higiene nasal com soro fisiológico, utilizando lenço descartável, e lavando as mãos logo em seguida. E como criança adora brincar, a dica é higienizar os brinquedos antes e depois do uso com água e sabão ou com álcool 70%. 

Foto: Pixabay






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