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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Fraco desempenho do comércio de Pará de Minas levanta discussões nas entidades de classe

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O resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), referente ao mês de janeiro e divulgado na última semana, continua repercutindo em Pará de Minas.

Conforme o Jornal da Manhã noticiou, dos cinco setores analisados o comércio foi o único que teve um saldo negativo naquele mês, com mais desligamentos do que contratações. Ao todo, foram 299 admissões e 378 saídas, um resultado de menos 79 vagas formais de trabalho.

Curiosamente, o resultado de Pará de Minas foi o oposto do que foi registrado em Minas Gerais, onde o comércio foi o segmento que apresentou os melhores números, com saldo positivo superior a 9 mil vagas. 

O desempenho paraminense chamou tanta atenção que, segundo apurou o Jornal da Manhã, ele será tema de debates na Ascipam, uma das entidades que representa o setor no município. A diretoria quer avaliar o motivo pelo qual no segundo mês consecutivo, as demissões superaram as contratações.

A preocupação é que esse cenário ocorre em meio às dificuldades dos lojistas de encontrar mão de obra para trabalhar. Em 2021, por exemplo, nos três últimos meses do ano, período em que são feitos os contratos temporários para o Natal, o comércio registrou saldo positivo de 196 contratações. No ano passado, no mesmo período, foram apenas 39. 

O Jornal da Manhã ouviu os dois lados da história: os trabalhadores e os empresários. Representando os funcionários, nós conversamos com o presidente do Sindicato dos Comerciários, Fausto José Conceição Abreu. Ele informou que entre os fatores que estão desanimando os trabalhadores está o salário, considerado baixo, e as metas elevadas de vendas. 

Ainda segundo Fausto, outro fator que explica o mal resultado de janeiro foi a não efetivação dos funcionários contratados temporariamente no final do ano passado. 

Já pelo lado dos empresários, o JM conversou com Evandro de Oliveira Silva, presidente da Ascipam. Ele destacou a falta de mão de obra qualificada como fator primordial para o baixo número de contratações. 

Apesar do cenário, Evandro deixou um recado para os empresários e consumidores de Pará de Minas. 

Evandro Silva e Fausto Abreu foram unânimes em afirmar que, atualmente, as lojas estão evitando ao máximo demitir o funcionário justamente pela dificuldade de repor a vaga e isso evita que o número de desligamentos seja ainda maior. 

Eles esperam que os próximos resultados sejam positivos, não apenas do comércio, mas também dos outros setores, para que a economia de Pará de Minas se fortaleça ainda mais. 

Fotos: Arquivo Rádio Santa Cruz FM/Germano Santos







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