O médico Álvaro Ianhez, condenado na terça-feira (19) por homicídio duplamente qualificado pela morte e retirada ilegal de órgãos do garoto Paulo Pavesi, ainda não foi preso.
O caso aconteceu em Poços de Caldas, no Sul de Minas, em 2000, e levou à sentença de 21 anos e oito meses de prisão ao médico. O mandado foi expedido na quarta-feira (20), e até o momento, ele não pode recorrer em liberdade.
De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), o condenado ainda não deu entrada no sistema prisional.
O advogado da família confirmou que ele foi procurado em casa e no trabalho, no interior de São Paulo, mas não estava nos endereços. A defesa de Ianhez afirmou que já recorreu da decisão, e acredita que o médico possa aguardar o recurso em liberdade.
Segundo denúncia do Ministério Público, Ianhez foi um dos médicos que causaram a morte da criança de 10 anos, que estava sendo atendida na Santa Casa de Misericórdia de Poços de Caldas depois de sofrer traumatismo craniano.
O objetivo desses médicos, segundo o MP, era usar os órgãos de Pavesi em outros pacientes.
Fonte: itatiaia.com.br
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