A rápida circulação do coronavírus em Pará de Minas continua afetando diversos setores da economia. Com novos casos diários, muitos trabalhadores estão sendo afastados, comprometendo o ritmo de trabalho das empresas.
Os números de atendimento da Secretaria Municipal de Saúde são impressionantes quando comparados aos resultados de 2021, reforçando a seriedade de um problema que até então parecia controlado na cidade.
Segundo a pasta, no ano passado a média de atendimentos para casos de síndrome respiratória foi de 2.444 pacientes por mês. Mas agora, de 1º de janeiro para cá, o número de pacientes atendidos ultrapassa a casa dos 7.800.
Tanto o poder público como as entidades de classe têm orientado empresários, funcionários e consumidores sobre as medidas de prevenção, mas o número de afastamentos continua muito grande.
A Madeireira Fama é um exemplo. Quatro funcionários, além do proprietário, estão cumprindo o isolamento em casa por estarem infectados. A gerente Maria da Conceição Oliveira admite que a situação é delicada, comprometendo não apenas a produção como as vendas.
Vale lembrar que, nesta semana, o Ministério da Saúde publicou uma portaria diminuindo de 15 para 10 dias o período de afastamento de trabalhadores que testarem positivo para a Covid-19. A medida também vale para aqueles que estão com suspeita ou que tiveram contato com suspeitos.
E o afastamento pode cair para sete dias se o funcionário apresentar resultado negativo em teste por método molecular (RT-PCR) ou teste de antígeno, a partir do quinto dia de contato. Outros motivos que podem fazer o período cair para sete dias são os casos em que o trabalhador esteja sem febre há 24 horas, sem tomar remédios, e que apresente melhoras nos sintomas respiratórios.
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