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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Opinião pública apoia decisão do Comitê de Enfrentamento à covid-19 em fechar novamente os bares de Pará de Minas

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Nenhuma surpresa na decisão do Comitê Municipal de Enfrentamento ao Coronavírus em votar pelo novo fechamento dos bares em Pará de Minas. A medida já vinha sendo cogitada nos bastidores políticos, devido às infrações cometidas pelos proprietários e os clientes. Durante as duas semanas de flexibilização desse setor houve muitas denúncias de abusos e nenhuma advertência surtiu efeito, daí a necessidade de frear o avanço dos casos de coronavírus no município diante do momento delicado que o estado de Minas está vivendo, para não dizer o restante do país.

Nem todos os bares infringiram as normas definidas no decreto, mas os que contrariaram a legislação trouxeram consequências para todo o setor que voltou a fechar as portas. A reunião do Comitê durou duas horas e logo no início o secretário de Saúde, Wagner Magesty, anunciou seu posicionamento contrário ao funcionamento do setor.

Com apoio de vários fiscais ele monitorou a cidade nos dois fins de semana de funcionamento dos bares e ficou horrorizado com os relatos. Mesas sem distanciamento mínimo, funcionários sem máscaras e luvas, ambientes lotados de pessoas, música ao vivo até de madrugada e desrespeito total ao horário permitido, que era só até as 23 horas. O secretário sensibilizou os demais representantes do Comitê ao lembrar que o colapso do SUS está previsto para esta semana e que muitos hospitais estão com lotação esgotada.

Em Pará de Minas, como se sabe, a situação é relativamente tranquila, o que não quer dizer que vá continuar assim porque em se tratando de pandemia o quadro de hoje pode não ser o mesmo amanhã. Os representantes do Comitê chegaram a pensar na possibilidade de manter os bares fechados até julho mas aí surgiram as ponderações, afinal eles também precisam sobreviver. E o resultado da votação foi de que as portas poderão ser reabertas em 3 de julho.

Vale repetir: poderão ser reabertas, já que o Comitê pretende se reunir na véspera para avaliar a situação. Participou da reunião o proprietário do Organic, Helton Simão, o Xuxa, que também é o presidente da Frente Gastronômica de Pará de Minas (Fegapam). Ele lamentou a situação, reconhecendo os abusos de muitos que, no final das contas, prejudicaram toda a categoria. Xuxa chegou a pedir uma oportunidade dos bares continuarem funcionando, enquanto a campanha de conscientização ganha mais força, mas a solicitação foi negada.

O Comitê deixou claro que nada tem contra os bares e que o setor também não pode ser responsabilizado totalmente, já que existem infrações até nas ruas, praticadas pelas pessoas que resistem às normas sanitárias. Mas é preciso que os bares trabalhem como o comércio lojista, ou seja, cumprindo tudo que determina o decreto. A Polícia Militar se propôs a intensificar as blitz e a fiscalização da Prefeitura além de notificar, também poderá cassar os alvarás de funcionamento. Ao final da reunião, o prefeito Elias Diniz falou ao JM:

Logo depois da reunião do Comitê, encerrada ontem às 4 da tarde, nós divulgamos a decisão dos representantes e a opinião pública logo se manifestou. Ao longo do dia, a redação do JM também recebeu centenas de denúncias como essas aqui:

Resumo da situação em Pará de Minas: nenhum bar, seja na zona urbana ou nos povoados e distritos, poderá abrir as portas até 3 de julho. Mas essa data poderá ser adiada se houver agravamento dos casos de coronavírus por aqui.

Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM e Prefeitura de Pará de Minas






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