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Barreira na prevenção da dengue: população continua resistente à visita dos agentes de saúde

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A maioria das cidades do Centro-Oeste de Minas está em situação de risco ou alerta para o aedes Aegypti. A informação vem da Secretaria de Estado de Saúde e aparece com detalhes no Levantamento Rápido de Índices de Infestação (LIRAa).

Pompeu lidera a lista, com o índice mais alto da região – 14,2% de infestação – e Pará de Minas aparece com 5,1% sendo classificada como área de risco. Segundo a secretaria, o ideal é que todos os municípios tivessem índices abaixo de 1%, que é o recomendado pela Organização Mundial de Saúde.

O risco anunciado para o município de Pará de Minas foi avaliado pelo Setor de Combate e Endemias como um momento que exige o cuidado e a participação de todos.

Segundo o coordenador do órgão, Douglas Duarte, de nada adianta o poder público investir na prevenção, através do reforço das equipes e de técnicas bem sucedidas, se a própria comunidade não ajudar.

Os bairros com maior número de notificações de suspeitas de dengue continuam sendo o Walter Martins, Capanema e Seringueiras, além do Recanto da Lagoa, Santos Dumont, Padre Libério, Castelo Branco e São José. Mas nos outros o risco também existe:

A principal queixa dos agentes de saúde continua sendo a resistência popular ao trabalho de prevenção da dengue. Muitas famílias se recusam a permitir a entrada deles, dificultando o monitoramento, situação que se agravou na pandemia.

Até mesmo nas comunidades rurais existem pessoas que negam o acesso dos agentes às inspeções domiciliares. Essa postura precisa mudar, antes que Pará de Minas volte a enfrentar um surto da doença.

Fotos: Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação






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