Auditores fiscais da Receita Estadual de Minas Gerais realizaram, nesta quinta (20) e sexta-feira (21), a Operação “Espectro” em 47 cidades mineiras. No Centro-Oeste, a ação foi deflagrada em Bom Despacho, Cláudio, Divinópolis e Formiga.
A fiscalização teve com alvo 80 empresas, supostamente de fachada, criadas para “esquentar” mercadorias sem procedência e sonegar impostos, se valendo de notas fiscais “frias”.
De acordo com os levantamentos da Receita Estadual, o volume de operações praticadas pelas empresas fiscalizadas com notas frias podem alcançar R$ 30 milhões.
Durante as investigações, um grupo de auditores fiscais trabalhou com cerca de 10 mil empresas – dos segmentos de indústria, atacado e varejo, usando dados de contribuintes cruzados a estas empresas.
Foram analisados, minuciosamente, a capacidade financeira dos sócios, as estruturas físicas dos estabelecimentos e empresas com objeto social distinto do tipo de operações que executa.
Na operação, diversos setores foram fiscalizados, com destaque para os de metalurgia, plásticos, têxtil, calçados, bebidas, combustíveis, cigarros, automotores, material de construção e móveis.
Segundo o superintendente de Fiscalização Carlos Renato Confar, o trabalho no combate à sonegação é para garantir a concorrência leal para quem investe no estado ou deseja investir.
Ele destaca que as fiscalizações são voltadas para a mudança de comportamento dos contribuintes, além de ampliar a base de tributação e crescimento da arrecadação.
Fonte: G1/Centro-Oeste
Foto: Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais/Divulgação
