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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Funcionários da Santanense começam a pedir demissão diante das incertezas da empresa

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O setor têxtil de Pará de Minas continua enfrentando momentos difíceis, provocados principalmente pela insegurança que os trabalhadores da Santanense estão vivendo.

Desde o final do ano passado que a fábrica, que é a maior do município, suspendeu as atividades novamente, sem data para reativação dos teares. Os trabalhadores estão com os salários em dia, mas diante da incerteza de retomada da produção, vários estão pedindo demissão.

Segundo fontes, a justificativa da Santanense para suspender novamente a produção foi a falta de matéria-prima, no caso, fios de algodão. Mas ninguém soube dizer se a ausência do produto é uma escassez nacional ou apenas do grupo Coteminas, proprietário da Santanense e várias empresas do ramo.

Em 2023, a Santanense permaneceu fechada durante vários meses e quando retomou as atividades chegou a dar preferência para os ex-funcionários que quiseram voltar.

Hoje, no entanto, muitos se mostram arrependidos e como precisam trabalhar estão buscando oportunidades em empresas que eles consideram mais sólidas.

A ausência total de informações também tem contribuído para aumentar a preocupação dos tecelões. Como sempre fez, o Jornal da Manhã buscou informações junto à empresa, mas não obteve resposta.

O JM também tentou falar do assunto com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Pará de Minas, mas Neuler Ribeiro declarou que não tem recebido nenhuma informação da empresa.

Ele lamenta a situação dos trabalhadores, pelas informações recebidas deles mesmos, e admite que o setor têxtil nacional tem enfrentado momentos muito difíceis. Uma mudança no cenário atual só mesmo a partir de medidas governamentais:

Com a suspensão das atividades da Santanense, apenas duas empresas continuam atuando no setor local – a Coopertêxtil, que funciona no modelo cooperativista, e a DTX, de propriedade privada, com sede no bairro Nossa Senhora de Fátima:
Juntas, estas duas empresas geram em torno de 150 empregos diretos. Já a Santanense local mantém perto de 300 trabalhadores. No auge do setor têxtil de Pará de Minas, o número de empregos chegava a quase 5 mil.

Fotos: Amilton Maciel - Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa Reprodução Google Maps






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