Saiu o balanço dos prejuízos causados pelas geadas registradas em Minas Gerais no mês de julho. O levantamento acaba de ser publicado pela Emater.
A produção de grãos, frutas, hortaliças, flores e pastagens foi afetada em 257 municípios. Do total da área cultivada em Minas, o fenômeno climático atingiu em média 31%, com prejuízos para cerca de 24 mil produtores rurais.
Ainda segundo o levantamento da Emater, os grupos que tiveram mais produtores afetados foram os de pastagem, com mais de 16 mil, seguido por hortaliças e fruticultura.
O estudo mostrou também que em 24% dos municípios onde as geadas atingiram as lavouras, os produtores necessitarão de acesso ao crédito ou ao seguro agrícola. Em 25%, não haverá necessidade desses auxílios e, em mais de 50% ainda não foi possível estimar a necessidade.
E as consequências não param aí, porque o bolso dos consumidores também está sentindo os reflexos das baixas temperaturas. Nos sacolões o quilo do quiabo já passou de R$20,00. Também tiveram alta o jiló, a abobrinha e o pimentão.
O tomate começa a subir de preço, assim como o limão. E os produtores avisam que dentro de 60 dias o preço da batata vai disparar, porque a geada matou boa parte das ramas, por isso a oferta do produto vai cair pela metade.
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