Minas Gerais abriga o maior número de empresas do país que estão na lista suja do Ministério do Trabalho. São 31 representantes, entre pessoas físicas e jurídicas, que mantiveram trabalhadores em condições análogas à escravidão.
Em um dos casos, auditores fiscais do trabalho e policiais federais filmaram a ação na Fazenda Córrego das Almas, também conhecida como Fazenda Fartura, em Piumhi, no Centro-Oeste de Minas Gerais. Os trabalhadores foram encontrados na colheita do café. Os agentes também inspecionaram a lavoura e os alojamentos.
A investigação, que começou em 2018, concluiu que o empregador submeteu os trabalhadores a condições análogas à escravidão. Ao todo, 387 trabalhadores foram retirados desta condição.
As irregularidades vão desde a falta de contratos, jornadas excessivas, até empregados sem cama, chuveiro, água e comida.
Cada irregularidade trabalhista gera uma multa que, segundo auditores do Ministério do Trabalho, pode chegar a R$ 600 mil. Segundo os dados do ministério, Minas Gerais concentra 25% das denúncias de trabalho análogo à escravidão em todo o Brasil.
Informações do site g1.globo.com/mg