A polêmica em relação aos cães que vivem as ruas de Pará de Minas continua. É fato que os lojistas e a população de uma forma geral se solidarizam com os animais abandonados, contribuindo com o que podem para que eles não passem fome nem sede nas vias públicas. Prova disso é o surgimento constante de comedouros e bebedouros, produzidos com canos de PVC, onde as pessoas voluntariamente colocam ração e água para os bichinhos.
E eles aparecem em praças públicas, portas de lojas, canteiros de avenidas e até em frente às residências. A iniciativa já foi bastante elogiada, inclusive em algumas reportagens divulgadas pelo JM. Acontece que nem todo mundo concorda com a existência desses comedouros, pelo menos no que diz respeito ao local onde são colocados. É o caso de Paulo André Viana Diniz, o Padé, que mora no centro de Pará de Minas.
Ele entende a importância da iniciativa para evitar o sofrimento dos animais abandonados, mas tem testemunhado que a ração oferecida na praça central do município atrai grande número de animais. Segundo Padé, a concentração canina tira o sossego e até a segurança de quem mora naquela região.
Padé pede aos proprietárias de animais que sejam mais prudentes, mantendo-os dentro de casa. Também sugere ao poder público que realize campanhas de orientação sobre a adoção consciente, para que seja reduzido o número de cães de rua na cidade.
Foto: Rádio Santa Cruz FM/Amilton
