Com mais de 25 mil empresas formais voltadas para a produção têxtil, o Brasil é considerado o maior representante do segmento no ocidente, se destacando no plantio de algodão, produção de fibras, tecelagens confecções. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit).
Ao longo do ano, a indústria têxtil até foi considerada uma das molas que impulsionaram a economia mineira, mas o status não foi suficiente para garantir um resultado satisfatório em 2021.
A avaliação é do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Pará de Minas. Neuler Ribeiro afirma que nos últimos doze meses o setor enfrentou alta do dólar, encarecimento do algodão e a baixa em diversas fábricas importantes do país.
Com o avanço da vacinação no Brasil e a retomada gradativa das atividades econômicas, Neuler tem esperança que o mercado comece a reagir, favorecendo também o setor têxtil a partir de 2022.
Em Pará de Minas a grande expectativa se volta para a ativação da Arizona Têxtil, que assumirá a estrutura da extinta Horizonte Têxtil. A pandemia comprometeu o processo de reabertura da fábrica, que ainda não tem data para entrar em funcionamento.
Mas até mesmo com relação a isso, há uma preocupação do Sindicato dos Têxteis. É que Pará de Minas carece de mão de obra especializada, o que poderá dificultar a contratação de funcionários.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
