A greve dos servidores da educação entrou no segundo dia. Profissionais da rede estadual de ensino estão protestando contra o Regime de Recuperação Fiscal proposto pelo governo de Minas à União.
O governador Romeu Zema apresentou em Brasília um projeto para quitar a dívida de quase R$160 bilhões e o funcionalismo estadual está se sentindo prejudicado, uma vez que também haverá contenção de gastos com a folha de pessoal.
O movimento grevista está sendo coordenado pelo Sindicato dos Trabalhadores na Educação (SindUte), que já divulgou levantamento parcial. De acordo com a entidade, a categoria está unida diante da situação angustiante.
Aqui em Pará de Minas, já houve adesão de alguns estabelecimentos de ensino da rede estadual. Na Escola Governador Valadares, as turmas dos anos finais no período da manhã estão sem aulas.
Nas escolas Professor Pereira da Costa e Avanyr Vilhena a paralisação também acontece de forma parcial. Na Escola Professor Wilson Guimarães 60% dos professores aderiram à greve, além de algumas cantineiras.
A maior paralisação na cidade até agora foi verificada na Escola Manoel Batista, onde quase todos os professores aderiram à greve. A coordenação local do SindUte espera mais adesões hoje.
Falando ao Jornal da Manhã, Rondinelli Alves disse que o movimento é muito importante para a categoria. Informou também que além da paralisação nas escolas, os servidores continuam fazendo pressão nos deputados estaduais a fim de que a matéria não receba aprovação final na Assembleia Legislativa:
E como as negociações em Brasília prosseguem, entre a equipe do governador Zema e representantes do governo federal, o SindUte já planeja outra paralisação para a semana que vem:
O plano do governador Romeu Zema, que tramita na Assembleia Legislativa, prevê o congelamento de salários por pelo menos nove anos, além da suspensão da realização de concursos públicos e da retirada de direitos dos servidores, com novas reformas administrativa e previdenciária.
