Dentro da nova classificação de Pará de Minas no plano Minas Consciente, o município agora está na Onda Amarela, tanto na micro como na macrorregião.
Isso significa que embora mais controlada a situação ainda é de alto risco, exigindo do poder público e da população em geral medidas permanentes de prevenção ao vírus.
E a preocupação aumenta porque cidades do entorno estão com a taxa de ocupação dos leitos comprometida. Outro sinalizador de risco alto é o mapa da macrorregião Oeste, que mostra várias cidades na Onda Vermelha.
Esses assuntos também foram abordados na reunião do Comitê Municipal de Enfrentamento à Covid, que voltou a se reunir ontem à tarde em sistema remoto. O secretário de Saúde, Wagner Magesty, fez uma explanação detalhada da realidade de Pará de Minas e os dados direcionaram a votação dos representantes do Comitê.
Eles optaram por manter as restrições do decreto anterior, com ênfase para a proibição geral de shows e som mecânico com ou sem DJ nos bares, restaurantes e estabelecimentos afins.
Como Pará de Minas voltou para a Onda Amarela os pequenos eventos são permitidos, mas com restrições: 100 pessoas no máximo e distância de 4 metros quadrados umas das outras, mesmo assim não poderá ser ocupado mais de 75% do ambiente.
O procurador jurídico do município, Hernando Fernandes da Silva, falou ao JM depois da reunião. Fez questão de ressaltar que o fato do município ter regredido para a Onda Amarela não deve significa tranquilidade, porque o perigo mora ao lado:
O procurador lembrou que a única maneira de fugir de uma imposição ainda maior é a prevenção coletiva:
O decreto terá vigência até 15 de março. O Comitê informou ainda que na próxima semana será divulgado o protocolo de medidas que capacitarão o retorno das aulas presenciais nas escolas particulares.
Fotos: Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação