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Superintendente da Turi vai à Câmara pedir aprovação da isenção do ISSQN e os vereadores disparam críticas contra a empresa

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A visita do superintendente da Turi à Câmara Municipal, em reunião realizada ontem à tarde, sinalizou claramente que os problemas do transporte coletivo em Pará de Minas vão continuar, pelo menos nos próximos meses.

Djalma Rocha Junior pediu apoio dos vereadores na aprovação do projeto em que a prefeitura concede isenção de ISSQN à empresa, sob alegação que os problemas financeiros estão se agravando.

O superintendente esclareceu que a queda brusca do número de passageiros forçou a redução do número de linhas. Nos dias de semana, frota ficou 40% menor e aos sábados, domingos e feriados, a redução já chega a 70%.

Djalma deixou claro que a isenção do imposto até dezembro, como ficou acertado entre a prefeitura e a direção da Turi, é imprescindível para a empresa que está operando no vermelho.

Segundo ele, a única maneira de manter a passagem a R$3,20 até dezembro sem diminuir mais linhas é com o benefício do ISSQN. Mas esse apelo não sensibilizou os vereadores a ponto deles aprovarem o projeto.

Ao contrário, a votação foi adiada e as críticas contra a empresa tomaram conta da maior parte da reunião ocorrida à noite, no plenário. O vereador Ênio Talma Rezende foi um dos primeiros a se manifestar.

Segundo ele, o dinheiro do contribuinte não pode bancar as contas da Turi:

Já o vereador Márcio Lara lembrou que a direção da Turi repetiu diversas vezes que aguentaria a situação até dezembro, devido ao impacto da pandemia, com a assinatura do contrato.

Por sua vez, o vereador Márcio Eustáquio Rodrigues fez a seguinte alegação:

E o vereador Carlinhos do Queijo engrossou as reclamações de superlotação nos ônibus, cobrando fiscalização urgente para acabar com essa infração:

Sabe-se que a direção da Turi está pedindo uma reunião com a Prefeitura de Pará de Minas para definir a situação. O pivô das divergências é a maneira com que o acordo foi firmado. 
O prefeito Elias Diniz pediu à empresa que mantivesse o valor da tarifa até o final do ano e em compensação daria a ela a isenção do ISSQN.

A Câmara só tomou conhecimento do assunto depois e desde então vem questionando a legalidade de se conceder o benefício para apenas uma empresa da cidade, se todas estão passando por dificuldades financeiras.

Foto: Câmara Municipal de Pará de Minas/Divulgação






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