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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Frequência escolar na rede pública caiu muito de duas semanas pra cá: o medo das famílias ainda não passou

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Quase duas semanas depois do pânico causado na sociedade pela chamada ‘Lista do Massacre’, os reflexos da violência no ambiente escolar continuam desaguando no Conselho Tutelar de Pará de Minas. 

Responsável pela defesa do cumprimento dos direitos da Criança e do Adolescente, o órgão passou a receber mais denúncias sobre a ausência de alunos nas salas de aula. A maioria dos casos ocorre nas escolas da rede pública, sejam elas estaduais ou municipais.

O conselheiro Matheus Guimarães Rezende falou ao Jornal da Manhã, informando que a nova realidade imposta pelas ameaças de ataques na rede de ensino tem criado problemas sérios na sociedade.

Segundo ele, as ausências sempre aconteceram em Pará de Minas e em praticamente todas as cidades, mas antes elas eram provocadas pelos próprios alunos. Hoje, a resistência vem dos pais e mesmo já tendo passado vários dias muitos ainda têm medo de alguma situação grave:

Além desse problema, existem outras situações que têm contribuído para a baixa frequência escolar de muitos alunos na rede pública:

Ainda segundo Matheus, o aumento das faltas na rede escolar tem tomado boa parte da rotina do Conselho Tutelar que, a cada caso, investiga a situação e tenta resolver o problema. Do contrário, ele é encaminhado ao Ministério Público.

A Polícia Militar volta a tranquilizar as famílias, afirmando que o monitoramento continua ostensivo nas proximidades dos estabelecimentos de ensino. As escolas, por sua vez, afirmam ter tomado as providências solicitadas no Manual de Segurança, criado pela Secretaria Estadual de Saúde.

O Ministério Público de Minas Gerais também continua fazendo a sua parte e anuncia que já identificou mais 11 adolescentes suspeitos de ameaçar um massacre nas escolas do estado. Foram analisadas quase cem contas e grupos em redes sociais, mencionando a possibilidade de assassinato em instituições mineiras de ensino.

Foram instaurados procedimentos em relação a oito casos onde existiam ameaças consistentes. O grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos informou que obteve 100% de êxito na missão, identificando e localizando os adolescentes que fizeram as ameaças nas redes sociais.

Foto: Myrtes Pereira/Rádio Santa Cruz FM






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