Há poucos dias o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sitraserp) divulgava o encaminhamento de um requerimento à prefeitura, solicitando que o executivo apresentasse um projeto de reajuste salarial para a categoria.
Na oportunidade, a presidente da entidade, Tânia Valeriano Leite, questionava a demora do prefeito Elias Diniz em tratar do assunto. E o silêncio em relação ao tema foi rompido ontem, durante uma coletiva de imprensa.
O índice anunciado por Elias Diniz, para correção dos salários dos servidores públicos ativos, inativos e pensionistas, é de 7,5%. O projeto de lei, que também pretende corrigir os subsídios dos agentes políticos em 5,93%, já foi encaminhado à Câmara Municipal para apreciação dos vereadores.
Os percentuais anunciados são superiores ao acumulado da inflação no ano passado, quando o IPCA totalizou 5,79%, e isso deve garantir um reajuste com aumento real para o servidor de 1,71%.
Além da correção salarial, Elias anunciou a criação do programa Auxílio-alimentação, no valor de R$1.800,00 que será pago aos servidores em 12 parcelas de R$150,00 e também está no projeto de lei já enviado à Câmara.
Segundo Elias, a proposta é que o Auxílio-alimentação seja concedido de forma continuada a todos os agentes públicos municipais em atividade, como também aos licenciados pelo INSS ou do Instituto PARAPREV.
De acordo com o projeto, os servidores que desejarem receber o auxilio terão que, em contrapartida, participar de programas de capacitação, a fim de garantir a otimização do serviço público. Elias também destacou a preocupação do município em valorizar o funcionalismo público e manter os salários em dia.
O desejo do prefeito é que o reajuste salarial seja retroativo a janeiro. Mas para isso o projeto de lei precisa ser votado rapidamente. A prefeitura de Pará de Minas tem hoje 3.400 trabalhadores.
