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Envenenamentos por ataque de abelhas crescem mais de 40%

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O aumento no número de atendimentos por envenenamentos de abelhas tem chamado atenção dos profissionais do Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Minas Gerais, do Hospital João XXIII, em Belo Horizonte.

No ano passado o serviço, que é referência para casos mais graves, recebeu 61 pacientes em decorrência desse tipo de acidente, de janeiro a agosto. Agora em 2023, neste mesmo período, 104 pessoas foram atendidas, ou seja, houve um crescimento de mais de 40%.

O médico e coordenador do Setor de Toxicologia do João XXIII, Adebal Andrade Filho, explica que esse tipo de acidente é subnotificado e relativamente comum durante todo o ano, mas com menor incidência durante o inverno. 

Boa parte das abelhas no Brasil são africanizadas. Elas são mais agressivas e podem reagir a estímulos, com liberação de grande número de abelhas das colmeias. São atraídas por ruídos, cores fortes e odores. 

Os acidentes ocorrem tanto no meio rural quanto na zona urbana e, mesmo sendo graves, costumam ser subestimados pela população. Uma única picada de abelha pode levar uma pessoa alérgica ou cardiopata a óbito. 

E os casos de múltiplas picadas são considerados graves, independentemente da condição do paciente, podendo gerar comprometimento de órgãos como fígado e rins. Portanto, em caso de picadas a vítima deve ser encaminhada imediatamente a uma unidade de saúde.

Foto Ilustrativa: Reprodução pixabay.com






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