Hoje é o Dia Mundial da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, também chamada de DPOC. A enfermidade consiste na obstrução das vias áreas, tornando a respiração mais difícil. Pacientes acometidos pela DPOC não conseguem executar ou então fazem com dificuldades as atividades do dia a dia, como caminhar, faxinar e até tomar banho.
Especialmente após a Covid-19, a doença ganhou mais destaque, revelando-se como um problema grave e que merece maior atenção do poder público e da sociedade na prevenção, assim como no diagnóstico e no tratamento.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 200 milhões de pessoas no planeta tem DPOC. A doença não tem cura, mas existem tratamentos que retardam a sua progressão, controlando os sintomas e reduzindo as complicações.
Em Pará de Minas, o acompanhamento aos pacientes com DPOC é feito pelo Ambulatório Municipal de Fisioterapia, que funciona no bairro Dom Bosco. A unidade atende quase 200 pacientes, com a oferta de atendimentos individualizados e equipamentos que dão suporte respiratório não invasivo. Segundo o fisioterapeuta e coordenador Guilherme Morais, existem diferentes fatores de risco para doença, cujos sintomas rapidamente notados.
Uma das pacientes atendidas no ambulatório é Shirley Evangelista, moradora do São Pedro. Ela foi diagnosticada com DPOC em 2013 e faz tratamento há um ano naquela unidade de saúde. Shirley contou como melhorou a qualidade de vida e parabenizou os profissionais envolvidos.
O secretário Municipal de Saúde, Wagner Magesty, também elogiou o trabalho do ambulatório de fisioterapia e comentou a possibilidade de ampliar o serviço em Pará de Minas.
O ambulatório de fisioterapia funciona na rua Geraldo Antônio dos Santos, 87, no bairro Dom Bosco, no mesmo espaço onde funciona a Assodipam. Para ter acesso ao serviço, o cidadão precisa ser encaminhado por uma unidade de saúde. Portanto, ele deve recorrer ao posto mais próximo de sua casa.