Moradores das ruas Doutor Higino, Antônio Júlio, Antero Machado e Abaeté, na Várzea, não veem a hora da conclusão da obra de drenagem pluvial naquela região. A execução do projeto começou na segunda quinzena de julho, pela rua Abaeté, e depois seguiu pela rua Doutor Higino, onde ainda não foi finalizado. A queixa dos moradores é sobre os efeitos decorrentes da obra na área entre o Colégio das Irmãs até a praça Torquato de Almeida.
Como a via é estreita, ficou inviável passar por lá, a partir da abertura das valas. Até mesmo a pé está difícil. Outro problema, apontado por alguns moradores como o mais grave, é a poeira e o barro de cor avermelhada. As casas da região ficam com as janelas fechadas quase que o dia todo, mesmo com a temperatura elevada, por causa das nuvens de poeira que se formam devido à movimentação dos caminhões e máquinas.
Na última semana, com as chuvas que caíram em Pará de Minas, o barro foi o grande vilão. Nem mesmo os tapetes ou panos colocados na entrada das casas foram suficientes para impedir a sujeira. A situação também afeta quem mora nas ruas Antônio Júlio, Antero Machado e Abaeté, pois é onde acontece a circulação dos caminhões que transportam a terra.
O Jornal da Manhã buscou informações junto à Black Engenharia, empresa responsável pela obra, sobre a estimativa de conclusão do serviço na Doutor Higino. Segundo ela, a colocação dos tubos demorou mais que o previsto por causa da irregularidade das chuvas isoladas e do solo, já que a região era um brejo antigamente.
A boa notícia é que a nova tubulação já foi totalmente instalada e a equipe trabalha, agora, na compactação do solo. Depois, será feito o asfaltamento. A previsão repassada ao JM é que o trecho seja concluído até o final desta semana, caso não haja interferências com a chuva. Depois de concluir esta etapa da rua Doutor Higino, a Black Engenharia retornará à praça Torquato de Almeida, para continuidade do serviço.
Fotos: Germano Santos Rádio Santa Cruz FM
