O distanciamento social exigido como uma das principais ações de enfrentamento à Covid-19, no que diz respeito à redução no índice de contágio, começa a afetar segmentos que se mantinham em situação relativamente boa até agora.
Um deles é o mercado de produtos religiosos. Recentemente o JM divulgou reportagem que apresentava resultados positivos para esse setor, mesmo durante a pandemia. E a justificativa para as boas vendas era o apelo religioso dos produtos que começaram a ter maior saída diante dos templos fechados e o cenário de insegurança, provocado pelo novo coronavírus.
Acontece que os produtos religiosos, caso dos terços, livros e imagens, não são itens de consumo rápido e isso faz com que o cliente demore muito para voltar ao estabelecimento.
Além disso, eventos que possam provocar aglomerações continuam suspensos, inclusive os encontros, retiros e outras celebrações religiosas, situação que limita ainda mais o campo de atuação de quem trabalha com objetos ligados à fé.
É o caso da empresária Eliana Faustino, proprietária da loja Eliana Artigos Religiosos. Não tem sido fácil manter os negócios, mas ela disse que vem se esforçando ao máximo para manter as lojas abertas, sem baixa no quadro de funcionários.
Mesmo com tantos desafios, Eliana tem boas expectativas para os próximos meses, principalmente em relação aos artigos relacionados a Padre Libério, caso das estatuetas, dos quadros e fotografias.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
