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Inquérito sobre a barragem do Carioca deve ser concluído em um mês: nível de risco diminuiu, mas famílias não têm autorização para voltar

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A Polícia Civil de Pará de Minas iniciou o inquérito para investigar se houve crime ambiental no caso da barragem da Usina do Carioca. Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o delegado Regional Carlos Henrique Bueno informou os primeiros passos do trabalho de apuração.

A estrutura, pertencente à Companhia de Tecidos Santanense, atraiu atenção de todo o país durante o período de chuvas intensas, principalmente dos moradores da região, caso de Onça de Pitangui e Conceição do Pará. 

O grande volume de água provocou uma erosão na lateral da barragem e uma fratura no duto principal, elevando o risco de seu rompimento e colocando em alerta milhares de pessoas.

Com a estiagem, a vazão da barragem diminuiu, possibilitando uma investigação mais apurada por parte da perícia da Polícia Civil. Segundo o delegado, o primeiro passo já foi dado e a expectativa é que a apuração leve mais de 30 dias.

O trabalho da Polícia Civil será utilizado para fins judiciais, para identificar se houve crime ambiental. A Santanense tem colaborado com o trabalho de apuração, permitindo total acesso dos policiais à barragem e aos documentos solicitados. 
E por falar na empresa, ela divulgou uma boa notícia relacionada à barragem da Usina do Carioca.

Em nota, a Santanense confirmou que após análises técnicas realizadas no local foi constatado que não há danos estruturais que possam comprometer a estabilidade da barragem. 
Desta forma, a companhia reduziu o nível vermelho de emergência (Nível 3) para nível amarelo de atenção (Nível 1). Apesar da constatação, a Santanense garantiu que continuará acompanhando o nível da barragem e comunicando fatos relevantes sobre a estrutura. 

Quem também continua monitorando a barragem é a Defesa Civil de Minas Gerais, órgão do governo estadual. Até então, a tarefa de acompanhar o dia a dia da represa era compartilhada pela Defesa Civil de Pará de Minas e o Corpo de Bombeiros. Mas devido a situação e as cobranças feitas pelo Ministério Público, ela foi incluída na lista das barragens monitoradas pelo órgão estadual.

Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa: Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação






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