A crise provocada pela pandemia da Covid-19 tem feito com que muitas pessoas considerem 2020 como um ano perdido.
Para setores como a cultura, educação, entretenimento, turismo e até o esporte, a sensação é que o ano vai passar em brancas nuvens, com o mínimo de atividade possível.
Para os sindicatos a situação também é complicada. Diante de um período de alto índice de desemprego e insegurança econômica, essas entidades de classe se veem impedidas de lutar por reajustes salariais para seus associados.
Quem confirma a informação é o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Pará de Minas, Francisco Ferreira Borges. Ele acredita que as negociações e os acordos coletivos só voltarão a acontecer no ano que vem. Por agora, os esforços estão voltados para a manutenção dos empregos.
Perguntado se a categoria tem registrado altas taxas de desemprego, Francisco explicou que a situação varia para cada tipo de trabalhador do volante. No setor de cargas, por exemplo, não houve muitos desligamentos.
Já em relação ao transporte coletivo, desde março, quando foram implantadas as primeiras medidas de distanciamento social, foi registrado grande número de demissões.
Sem falar nos casos em que houve redução de carga horária e de salário, além das suspensões temporárias de contratos. A boa notícia é que as empresas já estão voltando a contratar, devido à retomada, gradativa, das linhas de transporte, dentro e fora do município.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
