Bastou a temperatura aumentar um pouco para muitas pessoas voltarem a reclamar do uso da máscara facial, alegando que a proteção incomoda e tem provocado mais calor na pele.
Mas se depender dos infectologistas, elas continuarão presentes em nosso dia a dia ainda por um bom tempo, com ou sem calor. Todos os estudos continuam indicando que a utilização correta de uma máscara de qualidade representa grande margem de segurança para a pessoa.
Eles também destacam que as máscaras acrescentam proteção sem induzir nenhum tipo de risco. Com a variante Delta circulando no Brasil, quanto melhores forem as medidas de proteção, mais chances de vida as pessoas terão.
Segundo o médico sanitarista Osvaldo Carvalho, o uso de máscara vem em primeiro lugar, seguido pela melhor qualidade dela.
Ele lembra, por exemplo, pesquisa recente do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), demonstrando em laboratório os diferentes níveis de filtração que as máscaras proporcionam – do mais alto ao mais baixo, dependendo do material com que elas são produzidas.
As máscaras de pano são suficientes para ambientes abertos e com poucas pessoas ao redor. Já os ambientes com aglomeração, exigem máscaras de maior qualidade, como a combinação de máscara cirúrgica com máscara de pano ou PFF2.
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