A leishmaniose continua entre os problemas de saúde pública que não podem ser ignorados. Além de ser uma doença ainda sem cura para os animais, ela é uma zoonose, ou seja, pode comprometer a saúde humana, o que reforça a importância das ações preventivas.
Em Pará de Minas o órgão responsável por monitorar os casos e realizar os exames para detecção da doença é o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). De acordo com o médico veterinário do órgão, Oscar Leitão, duas frente de trabalho são realizadas na cidade.
Uma delas é por demanda espontânea, que é quando os tutores dos pets com suspeita da doença levam o animal para ser testado.
A outra ação do CCZ é o levantamento epidemiológico. Conforme o JM vem acompanhando, a testagem dos animais nos moldes do LIRAa vem acontecendo desde o ano passado.
Entre os bairros visitados até agora, os que mais registraram animais positivos para leishmaniose foram Santos Dumont, São Pedro e Grão Pará. Pará de Minas segue em estado de alerta para a doença, daí a necessidade de um estudo que garanta ações preventivas mais efetivas.
O veterinário lembra que, em casa, é essencial que as famílias promovam a higienização de ambientes como quintais, galinheiros e outros espaços, com retirada das fezes dos animais, já que o mosquito transmissor se alimenta de matéria orgânica. Também é aconselhada a utilização de repelentes nos cães.
Segundo Oscar, a leishmaniose continua sem cura, mas diferente do passado, o sacrifício do animal doente não é mais obrigatório, uma vez que existe um tratamento para controle da doença.
Para saber mais sobre os testes de leishmaniose, basta entrar em contato com o CCZ pelo telefone 37/ 3231-7817.
