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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Mercado não consegue atender demanda e intolerantes ao glúten têm dificuldade para encontrar produtos

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Cresceu o número de pessoas que já manifestaram intolerância ao glúten e quem tem essa restrição alimentar sabe como a busca por produtos pode ser desgastante. Além da preocupação com os alimentos industrializados, as opções oferecidas são escassas e geralmente caras.

Essa doença é uma reação autoimune às proteínas encontradas no trigo, cevada e centeio. Enquanto na maioria das pessoas os alimentos são inofensivos, para os intolerantes ao glúten eles representam uma ameaça.

Indivíduos diagnosticados com essa doença sofrem danos intestinais, o que pode levar ao câncer. O único tratamento é uma alimentação sem glúten por toda a vida e aí os desafios aumentam.

Consumidores e comerciantes são unânimes em reconhecer as dificuldades de se encontrar esse tipo de alimento. Nos supermercados, eles costumam ocupar poucos espaços nas gôndolas e o mesmo acontece nas lojas especializadas em produtos naturais.

Por mais que os lojistas pesquisem, eles não têm conseguido encontrar muitas opções, o que resulta na queixa dos clientes. A loja Viver&Saúde, que fica no centro de Pará de Minas, vive esta realidade diariamente.

Segundo a proprietária Adriana Carvalho, os clientes celíacos já representam 20% do seu faturamento, mas eles sempre manifestam que gostariam de ter mais opções. A lojista faz de tudo, mas reconhece que o mercado não tem acompanhado a elevada demanda:

Um fato que tem chamado muito a atenção de Adriana é a frequência de pais à procura de produtos especiais para os filhos. A doença tem atingido também os bebês:

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 1% da população mundial sofre com intolerância permanente ao glúten. Já no Brasil, a doença celíaca atinge uma a cada 400 pessoas. Mas de cada oito pessoas, apenas uma tem o diagnóstico.

Além das dificuldades encontradas na alimentação e nos custos dos produtos, os celíacos enfrentam certa discriminação da sociedade, porque muitos acham que isso é frescura e não veem que realmente é uma questão de vida ou morte.

Fotos: Myrtes Pereira/Rádio Santa Cruz FM




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