Cinco dias depois da manifestação de um trabalhador, a R&R Engenharia contesta as denúncias e afirma que vai conduzir o caso com discrição. Na última semana, o Jornal da Manhã foi procurado pelo carpinteiro Cleiton Querles Alves Ramos, que veio trabalhar na construção do novo Fórum de Pará de Minas atraído por um anúncio nas redes sociais.
Morador do município de Mãe d’Água, no estado da Paraíba, ele disse que a esperança de uma vida melhor aqui na região desapareceu em três meses, uma vez que a empresa não cumpriu as promessas.
Cleiton reclamou a ausência do compromisso da R&R e disse que foi dispensado sem justificativas. Além disso, disse que se envolveu em uma situação de conflito, inclusive sendo preso, ao ser mal interpretado por cobrar seus direitos.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Pará de Minas também foi procurado pelo carpinteiro e informou ao Jornal da Manhã que já tinha recebido denúncias semelhantes às de Cleiton.
Ainda segundo as informações, o Sindicato estaria tomando as providências cabíveis, começando pela notificação do caso ao Ministério Público. O Jornal da Manhã tentou fazer contato com a R&R Engenharia, mas todas as ligações feitas no número de telefone que consta no site da empresa não foram atendidas.
No entanto, a manifestação dela chegou ontem, através de uma nota de esclarecimento assinada pelo diretor Administrativo, Ronan Lucas Rodrigues. O texto informa que a empresa atua no mercado da construção civil desde 1999 e sempre cumpriu as obrigações morais e legais, relacionadas ao indivíduo e à sociedade.
No que diz respeito ao carpinteiro Cleiton Ramos, a R&R afirma que as declarações dele não são condizentes com a verdade. A empresa pretende “conduzir o caso com discrição, seriedade e rigor, com o fim de privilegiar o bem, a ordem e o cuidado com o ser humano em todas as suas esferas”.
A nota esclareceu ainda que a R&R possui 96 funcionários, todos sob a proteção das normas regulamentadoras voltadas para as áreas de Saúde, Segurança, Medicina do Trabalho e outras. Ao final do texto, a R&R informou que está à disposição das autoridades públicas, para os esclarecimentos que forem necessários.
Foto Ilustrativa: TJMG/Divulgação
