Até 2017 a contribuição sindical, que era obrigatória, precisava ser paga por todos os trabalhadores celetistas no mês de março, correspondendo a um dia de trabalho. Com a reforma trabalhista, a contribuição passou a ser opcional levando muitos sindicatos ao colapso, já que esta era a principal fonte de renda para manutenção das atividades.
Seis anos se passaram e as entidades de classe tiveram que reaprender a sobreviver e na maior parte dos casos o jeito foi trabalhar duro para levantar recursos que garantissem a manutenção das atividades.
O que tem feito diferença é a representatividade delas, segundo avaliação de Francisco Ferreira Borges, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Pará de Minas. Segundo ele, entidades fortes tem conseguido recursos através dos serviços prestados aos associados.
Francisco julga o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical, assim como várias medidas tomadas desde 2016, como uma tentativa de enfraquecimento do movimento sindical no Brasil.
Diante disso, nos últimos anos todas as dificuldades fizeram com que os Sindicatos, Federações e Centrais Sindicais sofressem transformações, a fim de fortalecer a luta em favor dos direitos dos trabalhadores.
Francisco ainda considera pequena a participação dos trabalhadores na vida dos sindicatos, mas acredita que no futuro próximo esta situação vai mudar.
O sindicalista aproveita para lembrar que, entre os serviços disponibilizados aos associados em Pará de Minas, sua entidade continua oferecendo, sempre às quartas-feiras, consultas gratuitas com advogado especializado em Previdência Social. E a oportunidade é expandida para a comunidade de forma geral.
O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Pará de Minas funciona na rua Nova Serrana, 613, no bairro Nossa Senhora de Lourdes.
