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Sob expectativa de mais uma alta, Copom se reúne hoje para definir nova taxa básica de juros

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia hoje a última reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. Atualmente, ela está em 7,75% ao ano.

A expectativa do mercado é que neste encontro, que termina amanhã, os juros básicos subam 1,5 ponto percentual, passando para 9,25% ao ano. Se as projeções se confirmarem, a Selic manterá o ciclo de alta que começou em março deste ano, quando subiu de 2% para 2,75% ao ano. 

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. É, também, o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle.

Quando o Copom aumenta a taxa, a finalidade é conter a demanda elevada, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Um exemplo de impacto do aumento da Selic, caso se confirme, é que as aplicações em caderneta de poupança deverão passar a ter o mesmo rendimento da chamada "poupança velha". 

Isso porque, desde 2012, a poupança passou a ter dois tipos de remuneração. No primeiro, quando a Selic está em 8,5% ao ano, o rendimento é limitado a um percentual de 70% dos juros básicos mais a Taxa Referencial. Acima desse patamar, o rendimento é de 0,50% ao mês, ou 6,17% ao ano.

Foto Ilustrativa: pixabay.com






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