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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Aumentam as incertezas e discussões sobre as aulas presenciais

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Se de um lado existem professores e sindicatos de classe pressionando para o adiamento do retorno do ensino presencial em Minas Gerais, inclusive em Pará de Minas, também há quem defenda o retorno urgente das atividades nas escolas. 

Os adeptos ao movimento de greve sanitária entendem que sem a segunda dose da vacina anti-covid os profissionais da educação estão sem condições de segurança para voltar às salas de aula, onde estariam expostos ao coronavírus. 

Também temem pela exposição dos alunos, sobretudo pela falta de estrutura necessária nos estabelecimentos para atender os protocolos impostos para a volta às aulas. 

Mas há quem entenda que o retorno das aulas é um tema urgente e que as autoridades já tiveram tempo suficiente para se adaptar à realidade do período pandêmico. 

Uma delas é a especialista em educação, Sandra Borges. Ela reconhece os riscos, sobretudo no caso da educação pública, mas aponta a necessidade de retomada para evitar mais perdas para a educação brasileira. 

Sandra defende uma parceria entre os setores da educação e da saúde, para que a educação tenha condições de retomada, como já vem acontecendo em diversos países.

Importante lembrar que o recesso escolar está no fim e o Governo de Minas Gerais já confirmou o reinício das atividades letivas no próximo dia 3. Em Pará de Minas a rede municipal retornará no dia 9 de agosto. A questão agora é se o retorno será presencial ou remoto. 

Até o momento os sindicatos que representam os profissionais de Educação se mantêm irredutíveis quanto à greve sanitária, garantindo o que movimento será mantido em todos os municípios onde houver convocação para o trabalho presencial. 

Fontes ligadas ao Governo de Minas garantiram que o governador Romeu Zema está avaliando a possibilidade de antecipar a segunda dose da vacina para os professores e outros servidores. Ele se pauta na experiência dos países que têm ministrado as doses da Astrazeneca e da Pfizer com intervalos menores que os adotados no Brasil.

Ao fazer a antecipação o governo estaria atendendo a reivindicação das entidades sindicais, propiciando um retorno às aulas presenciais mais seguro para professores, alunos e suas famílias. 

Foto Ilustrativa: giovannacco/pixabay.com e Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM






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