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Supermercados de Pará de Minas começam a limitar a venda de arroz

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Os supermercados de Pará de Minas passaram a limitar a venda de arroz. A medida é uma tentativa de evitar a escassez rápida do alimento nas gôndolas em função das enchentes que afetam o Rio Grande do Sul, principal região produtora do Brasil.

Pelo menos quatro redes já comunicaram aos clientes a quantidade limitada de venda. A restrição abrange embalagens de todos os pesos, desde 1 kg até 5 kg. No ABC, cada cliente pode comprar até 6 pacotes. No Supermercados BH, a venda se restringe a 5 unidades, e no Supermercados Rena, a venda permitida é de até 3 unidades por CPF. 

Já a rede Panelão, que conta com a maior quantidade de supermercados em Pará de Minas, não limitou a venda, mas deixou de comercializar o arroz por atacado. Por sua vez, o atacadista Mart Minas limitou as vendas a 10 pacotes por cliente. O único que está mantendo as vendas normais, sem qualquer restrição, é o Supermercado Paraense, que tem duas unidades na cidade.

Representantes dos estabelecimentos confirmaram à nossa reportagem que ainda há estoque para a venda, mas o mercado, especialmente os fornecedores com produções no Rio Grande do Sul, já sinaliza dificuldades de abastecimento. A frase muito ouvida pelo JM foi “o momento é de incertezas”.

E a situação já chegou ao Procon de Pará de Minas. De acordo com o coordenador Bruno Soares de Souza, a limitação da venda não é ilegal desde que o contexto justifique a prática.

O Rio Grande do Sul é responsável por mais de 70% da produção total de arroz do Brasil. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que até o dia 25 de abril, quando começaram os temporais, mais de 78% da área total semeada naquele estado já haviam sido colhidos na safra de 2023/2024.

Além das colheitas debaixo d’água, outro problema relacionado ao arroz é a logística para o transporte até os grandes centros, uma vez que muitos acessos no estado gaúcho estão bloqueados. Já em relação aos preços, principal requisito na análise do consumidor, o Jornal da Manhã apurou que o pacote de arroz de 5 kg varia de R$ 22,90 a R$ 35,90.

A embalagem de 2 kg está sendo encontrada entre R$ 6,99 e R$ 15,99. 
Sobre a precificação, o advogado do Procon explicou quando os valores passam a ser considerados abusivos, e orientou o consumidor a ficar atento.

O Procon, inclusive, não descarta ações de monitoramento de preços para combater práticas abusivas. 
Uma tentativa do governo federal para evitar a escalada de preços é a importação do produto. Na primeira etapa, o leilão de compras da Conab, empresa pública federal, será para 200 mil toneladas, que devem ser adquiridas dos países vizinhos do Mercosul, como Argentina, Uruguai e Paraguai, e eventualmente da Bolívia.

Fotos: Germano Santos/Rádio Santa Cruz FM




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