O Brasil inicia hoje uma nova mobilização na área da saúde. Em meio à grave pandemia de covid-19, que tem vitimado milhares de pessoas diariamente, o país também concentrará esforços na Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe.
Secretarias estaduais e municipais de saúde já foram instruídas sobre as diretrizes de cada uma das três etapas da campanha. Assim como acontece na covid-19, a imunização contra a H1N1 também vai respeitar os grupos prioritários. Na primeira fase da vacinação, que vai até 10 de maio, o público-alvo serão as crianças de 6 meses a 6 anos, gestantes e mulheres que deram à luz recentemente, indígenas e trabalhadores da área de saúde.
Na segunda fase da campanha, entre 11 de maio e 8 de junho, serão imunizadas pessoas acima de 60 anos e professores. E na terceira etapa, de 9 de junho a 9 de julho, a vacinação será para pessoas com comorbidades ou deficiência, trabalhadores de transporte coletivo, trabalhadores portuários, forças de segurança e salvamento, Forças Armadas, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade e jovens em medidas socioeducativas.
A responsável pelo setor de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, Érica Regina da Silva, informou que Pará de Minas dispõe de 28% das doses da primeira etapa. O restante chegará gradativamente na medida em que o governo liberar:
Diante da realidade enfrentada pelo país, com diversos estados com leitos de UTI lotados e filas de espera em função da pandemia, a vacinação contra a gripe também é importante para evitar a sobrecarga nos sistemas de saúde.
O público estimado para receber a dose contra a influenza é de quase 80 milhões de pessoas e o objetivo é imunizar, pelo menos, 90% de cada um dos grupos prioritários.
Como o país realiza duas campanhas simultâneas de imunização, o Ministério da Saúde publicou uma nota informativa com recomendações sobre o intervalo de aplicações das duas vacinas. Quem traz os detalhes é Ana Clara Meytre, Referência Técnica da Secretaria de Saúde.
Ainda na nota informativa, o Ministério da Saúde orienta que não seja feita a aplicação das vacinas contra a covid-19 e contra a influenza conjuntamente. Segundo a pasta, as pessoas que estiverem nos grupos prioritários devem se vacinar antes contra o coronavírus.
Fotos: Arquivo Rádio Santa Cruz FM/Gilmar Souza
