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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Rede particular pressiona, mas as escolas públicas acham que ainda não é hora de voltar com as aulas presenciais

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Representantes das escolas particulares de Pará de Minas voltaram à Câmara Municipal para uma reunião no plenarinho da casa, onde reforçaram o pedido de apoio dos vereadores pela retomada das aulas presenciais.

O encontro aconteceu menos de uma semana depois do manifesto pacífico na porta da prefeitura, onde foram afixados muitos cartazes na escadaria do prédio da Praça Afonso Pena.

A categoria tem urgência em conhecer o protocolo de segurança sanitária que será implantado aqui, alegando que precisa se adequar as normas para não perder tempo quando o ensino presencial for liberado.

Tanto os representantes das escolas particulares como os pais de alunos estão contando com ajuda dos vereadores, no sentido deles intervirem junto ao Comitê Municipal de Enfrentamento à Covid-19.

O presidente da Câmara, Toninho Gladstone, prometeu empenho considerando que a situação está realmente crítica:

Mas se na rede particular a pressão é pela volta das aulas presenciais, no ensino público a realidade é completamente diferente. Existe certa resistência dos profissionais e até mesmo dos pais dos alunos.

Até mesmo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais se posiciona contrariamente. A presidente da entidade, Tânia Valeriano Leite, voltou a falar do assunto. Na opinião dela, o momento é totalmente inapropriado:

A sindicalista também defende a inclusão dos profissionais da área educacional na lista de prioridades da campanha de imunização anti-covid. O assunto chegou, inclusive, a ser anunciado pelo presidente da Câmara, Toninho Gladstone, que pretende enviar ofício à Secretaria de Saúde.

Mas não será preciso essa iniciativa já que o próprio Ministério da Saúde informou que a área educacional será incluída na lista, para receber a imunização nas próximas semanas. E paralelamente às discussões sobre a volta das aulas presenciais em Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Saúde confirmou o primeiro óbito causado pela Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica, doença que pode estar associada à covid-19. 

Trata-se de uma criança de 9 anos, sem comorbidades, moradora de Juiz de Fora, na Zona da Mata, que apresentou exame positivo para o coronavírus. Segundo informações, a criança teve febre e cefaleia em outubro do ano passado e precisou ser hospitalizada em uma UTI. A morte aconteceu cinco dias após ela dar entrada na unidade de saúde. 

A investigação foi realizada pela área técnica da pasta com apoio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado de Minas Gerais (Cievs-Minas). Uma equipe técnica do Ministério da Saúde também analisou o caso para validar o diagnóstico de óbito, considerando que a síndrome é nova e apresenta quadro clínico de amplo espectro.

Conforme atualização do boletim epidemiológico, Minas Gerais registrou 77 casos confirmados da síndrome, sendo um deles em Pará de Minas, de uma criança de 8 anos. No Brasil, são 646 notificações confirmadas, com registro de 41 óbitos no período de abril de 2020 a janeiro de 2021. 

Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM e Câmara Municipal de Pará de Minas







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