O alerta constante sobre a necessidade de prevenção ao contágio da covid-19 é para que as pessoas não enfrentem situações como as que já estão sendo vividas em Belo Horizonte.
O esgotamento de leitos na capital de Minas tem forçado profissionais da saúde a escolher quem tem mais chances de sobreviver para receber o tratamento. Denúncia feita pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel) mostra unidades de saúde sem condições de transferir pacientes em estado gravíssimo para hospitais.
Na UPA Barreiro, por exemplo, os médicos viveram um momento muito delicado, quando oito pacientes chegaram ao local em estado gravíssimo. Com apenas dois respiradores, os profissionais tiveram que escolher dois pacientes para utilizar os equipamentos.
Os outros seis precisaram aguardar até um hospital liberar vagas de UTI. E a situação se arrasta por outras UPA’s da capital, segundo revelação dos próprios médicos.Os problemas não param aí.
O Sindibel também denuncia que o número de profissionais da saúde infectados em BH não para de crescer. Do início da pandemia até agora houve um aumento estrondoso de 800%. Já a situação de Pará de Minas é bem mais tranquila, como mostra o novo boletim de saúde.
Não há pacientes internados nas UTI’s. Os casos confirmados já chegam a 65, enquanto os casos em acompanhamento domiciliar são 9.Do início da pandemia até agora já foram feitas 810 notificações de casos suspeitos, sendo que 700 já estão recuperados dos sintomas gripais e os demais estão em acompanhamento.
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