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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Alerta geral: entrevista de “Aninha da Mercearia” traz à tona histórias de pacientes que ouvem tudo que se fala em um CTI

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A edição do Jornal da Manhã desta quarta-feira apresentou uma reportagem especial que trouxe, logo de início, uma pergunta que pegou muita gente de surpresa – Você já parou para pensar no que dizer a um paciente ou como se comportar no ambiente de um CTI? A maioria das pessoas certamente vai responder que não.

Exatamente por isso é que o JM traz uma reportagem especial sobre o tema, com o objetivo de proporcionar reflexão e mudança de comportamento. 
O assunto vem à tona por causa da grande repercussão da entrevista da comerciante Ana Lúcia Teixeira, mais conhecida por Aninha da Mercearia. 

Na segunda-feira, falando ao JM, ela contou como está se recuperando dos cinco tiros que levou do marido, revelou detalhes daqueles momentos trágicos e falou do impacto que sentiu ao saber da morte dele, quando estava hospitalizada. A família escondeu o fato mas foi no CTI, de um hospital em Divinópolis, menos de 24 horas depois, que a revelação chegou através dos enfermeiros.

Aninha ficou assustada com a notícia, mas não conseguia falar porque estava entubada e somente depois de cinco dias pôde conversar com a família sobre o assunto. 
Depois do depoimento dela ao Jornal da Manhã, nossa redação recebeu várias manifestações de pessoas que já viveram situações parecidas. Algumas contaram que tiveram até dificuldade para se recuperar porque acreditavam que iriam morrer naqueles dias.

Outras pessoas revelaram situações de parentes que ficaram muito marcadas no núcleo familiar. E nem foi preciso ir muito longe para ouvir histórias assim. Em nossas rádios mesmo a colega de trabalho Margareth Reis já viveu situação semelhante, com a internação do pai em Belo Horizonte:

Já o Aleff Henrique Almeida viveu uma história ainda mais triste. Ele perdeu o avô e o tio no ano passado, por causa da Covid. Os dois estavam em um hospital na cidade de Capelinha. Eles eram muito ligados e por isso a família fez de tudo para esconder do idoso que o filho dele estava em situação grave. Não adiantou:

Mas a gente também traz, como exemplo, uma ocorrência feliz que aconteceu com a enfermeira Claudine Carvalho, no Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Pará de Minas. Ela lembra, com brilho nos olhos, de uma experiência vivida há mais de 10 anos, quando uma paciente no pós-parto teve uma hemorragia e precisou da ala intensivista. 
Percebendo a gravidade da situação, Claudine acompanhou mais de perto o quadro clínico e ajudou no restabelecimento da paciente com humanização:

Claudine aproveita a abordagem do assunto para alertar também os familiares dos pacientes. Eles precisam saber se comportar:

O Hospital Nossa Senhora da Conceição já vem trabalhando, há algum tempo, com a equipe de enfermagem no sentido de reforçar a consciência dos profissionais sobre o que eles devem falar no CTI e até mesmo nos quartos dos pacientes. 
Palavras de motivação, incentivo à luta pela vida e de conforto são recomendadas para todos os momentos, segundo a coordenadora geral do Setor de Enfermagem, Lidiane Freitas:

Lidiane solicitou a entrevista de Aninha da Mercearia para apresentação na próxima reunião dos enfermeiros. O fato não aconteceu aqui, mas é um exemplo do que precisa ser evitado em todas as casas de saúde.

Fotos: Arquivo Pessoal/Reprodução, Hospital Nossa Senhora da Conceição/Divulgação e Ilustrativa pixabay.com






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