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Pecuaristas não aguentam mais o ritmo das madrugadas nos laticínios e buscam apoio no sindicato da classe

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Acordar cedo é um hábito do homem do campo, sobretudo no caso dos pecuaristas que precisam madrugar para tratar do gado e tirar o leite.

O problema é que, para muitos, o tempo nunca é suficiente para atender às companhias de laticínios, que passam com seus caminhões muito cedo para recolher a produção. A situação tem incomodado bastante os pecuaristas que enfrentam dificuldades para se organizar.

As reclamações têm chegado em peso ao Sindicato Rural Patronal de Pará de Minas, na tentativa que a entidade consiga fazer uma negociação em torno disso. Mas o presidente da entidade, Eugênio Diniz, disse que o problema precisa ser discutido entre os produtores e os responsáveis pela coleta de cada indústria. 

Diniz aproveitou a oportunidade para comentar outros problemas enfrentados pelos produtores, que têm inviabilizado o trabalho no campo. Um deles é o preço do leite pago pelos laticínios e o outro é a falta de incentivos e subsídios governamentais destinados à atividade rural. 

O dirigente sindical acredita que, caso esse quadro não sofra uma grande mudança nos próximos anos, o reflexo será devastador, pois a tendência é que cada vez menos pessoas se dediquem à produção agrícola. Eugênio Diniz percebe o grande desinteresse dos jovens em dar continuidade ao trabalho dos pais no campo. Muitos deles, inclusive, têm migrado para o meio urbano, dedicando-se a outros tipos de atividade. 

Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM






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