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Comunidade do Jardim das Piteiras tem pressa na solução do problema criado com esvaziamento da lagoa

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A lagoa da Alameda dos Pinheiros, no bairro Jardim das Piteiras, volta à pauta das reclamações daquela comunidade. 

Na semana passada, o Jornal da Manhã trouxe a queixa e a surpresa de moradores com o esvaziamento da lagoa que, de um dia para o outro, perdeu mais de 90% do nível de água. 

A medida foi tomada pela Secretaria Municipal de Agronegócio, Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente em resposta à forte chuva que caiu na cidade no último dia 13 e também diante da previsão de novos temporais.

Agora, um novo protesto vem de Cláudia Baez, que também mora no Jardim das Piteiras. Segundo ela, a baixa quantidade de água evidenciou outros problemas causados por um empreendimento imobiliário construído próximo ao corpo d’água: assoreamento da lagoa e o mau cheiro provocado pela terra e demais materiais.

Em conversa com o Jornal da Manhã, Cláudia disse que a empresa responsável por um empreendimento na Alameda dos Pinheiros não evitou que grande quantidade de terra fosse jogada na lagoa durante a terraplenagem. 

Ela mesma chegou a denunciar o caso à Secretaria de Meio Ambiente, que tomou as providências cabíveis. Mas quando o problema parecia solucionado, vieram as consequências, já que ainda há muito acúmulo de materiais na lagoa.

Cláudia Baez revelou que voltou a procurar a pasta ambiental e foi informada que, após o período das chuvas, será feito um desassoreamento na lagoa da Alameda dos Pinheiros. 
No entanto, ela cobra maior responsabilidade do empreendimento para que os moradores e a natureza não paguem a conta.

Nós conversamos com o secretário de Municipal de Agronegócio, Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, José Hermano Franco, e ele confirmou que a empresa responsável pelo empreendimento foi multada no ano passado por causa da terra jogada dentro da lagoa. 

A empresa também assumiu a responsabilidade de fazer uma obra de contenção para acabar com o assoreamento da lagoa. Foi acordado, ainda, a plantação e o cuidado de mais de mil mudas na nascente do Córrego do Geraldo. 

Quanto ao odor, José Hermano disse que não há registro de lançamento de esgoto clandestino na lagoa, mas essa possibilidade voltará a ser avaliada. Acrescentou que a causa pode ser alguns peixes que tenham restado na terra e outros materiais.

O secretário ainda informou que o desassoreamento da lagoa após o período chuvoso não está descartado, mas o trabalho ainda será avaliado. 

Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM





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