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Homem se disfarça e usa passe livre da mãe que já morreu: esta é apenas uma das fraudes que a Turi quer combater

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Os passes livres concedidos aos idosos e pessoas com deficiência continuam sendo um desafio para o transporte público municipal. Embora seja um benefício previsto em lei e considerado justo para esse público, a gratuidade acaba pressionando o orçamento das empresas, dificultando o equilíbrio entre receitas e despesas no final do mês. 

Em Pará de Minas, números apresentados pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social mostram como o passe livre se transformou em uma grande dor de cabeça para a Turi. A secretaria é a responsável, junto com a pasta da Saúde, pela avaliação e autorização do passe livre dos cidadãos e tem acompanhado mensalmente os dados referentes ao benefício. 

Perto de 4.500 pessoas têm direito à gratuidade no transporte público, sendo que boa parte delas utilizam o serviço até 4 vezes ao dia, o que eleva para mais de 30 mil o número de passes livres. Além disso, existem as pessoas que indevidamente usam o benefício de terceiros, agravando mais a situação. Considerando esses números e o valor atual da passagem, que é R$ 3,50, a soma dos passes livres chega a R$105 mil por mês, comprometendo bastante a receita da Turi.

Entendendo que a situação precisa mudar, o secretário, Flávio Medina Neto, está na expectativa da implantação do sistema de biometria facial nos ônibus, assegurando que somente as pessoas com direito possam usufruir do benefício.

Todo usuário do passe livre terá que passar pela biometria facial. Quem for flagrado cometendo a irregularidade poderá responder por falsidade ideológica e o titular do benefício ainda correrá o risco de perder a gratuidade. Segundo o Jornal da Manhã apurou junto a Turi, a tecnologia deve ser a grande novidade do segundo semestre.

A empresa ainda afirmou que tem apostado no sistema de câmeras de segurança para identificar as pessoas que tentam acessar o serviço gratuito de forma de indevida. Desde que esse trabalho de apuração foi iniciado, foram identificados mais de 2.300 cartões falsos. Um caso, inclusive, chamou bastante atenção da empresa. Trata-se de um homem que se disfarçou para usar o cartão da mãe, que havia falecido há três anos. 

Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM e Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação







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