Nem sempre o trabalho dos bastidores ganha os holofotes, mas ele é essencial para que os resultados cheguem a quem precisa. Em Pará de Minas, o Conselho Municipal de Assistência Social atua como uma ponte entre a população, as entidades que prestam serviços e o poder público.
É no Conselho que as necessidades das instituições são avaliadas e os recursos são disponibilizados. Atualmente, cerca de 20 entidades fazem parte do órgão, entre eles o Projeto Bola de Gude, o Instituto Padre Libério, a ABEV e a Cidade Ozanam.
Mais do que um órgão consultivo, ele é uma ferramenta de controle social, que acompanha de perto o funcionamento de programas e projetos na cidade.
Formado por representantes de trabalhadores da política pública de assistência social, por entidades inscritas e usuários que utilizam os serviços, o Conselho discute as demandas em reuniões periódicas. A presidente Mariana Moreira Gomes explica a dinâmica:
Todas as contas e despesas da gestão passam pela análise do Conselho de Assistência Social, que avalia os gastos para garantir a boa aplicação dos recursos.
Além de fiscalizar, a entidade disponibiliza verbas para as entidades, oriundas de diversas fontes. O fundo nacional é transferido para estados e municípios, que complementam esses recursos com investimentos próprios.
Além disso, existem projetos que recebem apoio de outros fundos, como aqueles que são voltados para crianças, adolescentes e idosos, além de destinações de empresas privadas.
Mariana ainda destacou a existência de um processo estruturado para o repasse e a distribuição das verbas da assistência social.
Com esse trabalho, o Conselho Municipal de Assistência Social assegura que a rede de apoio funcione de forma transparente e eficiente, fortalecendo os projetos que transformam vidas e oferecendo à população a certeza de que cada ação tem um propósito: cuidar de quem mais precisa.