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O caso Backer: Vigilância em Saúde reforça alerta. Cervejaria mostra laudo sem contaminação e libera parceiros da exclusividade

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A Vigilância em Saúde de Pará de Minas volta a alertar os consumidores para que não bebam, em hipótese alguma, as cervejas produzidas pela Backer. A recomendação vale para todos os rótulos, independentemente de fazerem parte dos lotes interditados por causa de contaminação.

A Vigilância também pede às pessoas que têm em casa qualquer marca produzida pela empresa que não façam o descarte na pia ou em vasos sanitários. A bebida também não pode ser colocada no lixo comum, pois outras pessoas podem pegar e consumir.

O mercado continua em estado de alerta, devido aos casos de intoxicação por dietilenoglicol, notificados pela Secretaria de Estado de Saúde. Eles já subiram para 22, com registro de 4 mortes sendo que os outros continuam internados em estado grave. A Polícia Civil mantém o ritmo das investigações e informou que a tese de sabotagem contra a cervejaria Backer tem perdido força.

A hipótese não é descartada, mas considerada como pouco provável. 
Segundo o médico legista Thaller Bittencourt, que é superintendente técnico-científico da Polícia Civil, os peritos não apontam muito para a tese de sabotagem porque a contaminação vinha ocorrendo em um período grande de tempo. A perícia trabalha com a possibilidade da contaminação ter começado antes de outubro.

A novidade no caso é que a análise independente realizada pela Backer mostra que a água utilizada na fabricação das cervejas da empresa não estava contaminada com as substâncias da família glicol – o dietileno e o monoetileno. Esse estudo rebate o laudo emitido pelo Ministério da Agricultura que afirmou que foram detectados os produtos químicos na água da cervejaria.

Apesar da divergência, a empresa confirma que havia dietilenoglicol em garrafas dos rótulos Belorizontina e Capixaba. Ela mantém, no entanto, a afirmação que não utiliza o líquido tóxico em sua linha de produção. Em outra iniciativa, a Backer também autorizou franqueados e parceiros a quebrar o contrato de exclusividade para vender outras cervejas.

Em vários pontos, inclusive, os proprietários já mudaram a identidade visual dos estabelecimentos. A alegação deles é que sem as cervejas da Backer por enquanto, eles precisam substituir o estoque para atender aos clientes.

Foto: Backer/Divulgação






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