Vão faltar ovos de Páscoa no varejo? Não vão, mas os consumidores encontrarão estoques mais enxutos neste ano. O motivo não é surpresa pra ninguém – com tantas necessidades no dia a dia, poucos terão a oportunidade de investir nos ovos de chocolate, que são as vedetes do Domingo de Páscoa.
As pesquisas de opinião mostram com muita clareza a disposição das pessoas em trocar os tradicionais ovos por bombons e barras de chocolate. Com isso, a preparação dos supermercados mudou – as parreiras fartas de ovos ficaram enxutas.
Atualmente elas ocupam entre 30% e 40% menos nas áreas físicas, numa comparação com os anos que antecederam a pandemia. E está pesando mais agora a combinação explosiva entre a inflação alta e o poder de compra em queda.
O setor estima que as vendas ficarão abaixo de 2019 e entre os fatores que devem pesar na queda prevista está o preço médio dos ovos de Páscoa que subiu em torno de 12%.
E além de mais caros, o valor varia bastante. Um ovo de 100 gramas da marca Kinder Ovo, da Ferrero, que é uma das preferidas da garotada está sendo vendido entre R$53,00 e R$80,00. De um modo geral, os ovos com brinquedos são os mais caros.
Diante desse cenário, a estratégia do comércio está sendo a de oferecer alternativas para quem não vai deixar de comprar chocolate, mas buscará itens com preços mais baixos e, claro, as ofertas.
Uma das estratégias interessantes adotadas pelo varejo é a de expor mais as caixas de bombons e os chocolates em barra. O comércio está montando ‘ilhas’ em suas lojas, mostrando as opções. Dessa maneira, as vendas devem engrenar.
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