A busca por uma oportunidade de emprego, com carteira assinada e todos os direitos garantidos, ainda é grande. Prova disso é o levantamento do IBGE revelando que o Brasil encerrou o 3º trimestre com mais de 9 milhões de desempregados.
Este número vem caindo ao longo do ano, mas revela que muita gente segue sem uma ocupação fixa e dependendo de ajuda, seja de benefícios governamentais ou da colaboração de entidades filantrópicas para sobreviver.
Muitas vezes a dificuldade de se conseguir um bom emprego é mesmo a falta de vagas. Mas o SINE de Pará de Minas volta a afirmar que por aqui as vagas existem. O que falta mesmo é qualificação e disposição dos candidatos para aceitar as condições impostas pelos empregadores.
Quem avalia este quadro é o coordenador do SINE, José Alves, o popular Zezinho. Segundo ele, o órgão vem trabalhando com afinco para encaminhar os candidatos para as vagas cadastradas.
Segundo Zezinho, na maioria das vezes as pessoas não são contratadas por falta de qualificação ou de outro requisito específico.
Perguntado se seria possível interpretar o atual cenário como um desinteresse pelo trabalho, Zezinho diz que não. Segundo ele, muitas vezes, ao não conseguir aprovação nas entrevistas de emprego, os candidatos optam pelo trabalho informal.
Outra situação que tem aumentado é o número de trabalhadores que deixaram de procurar o emprego formal, optando pelo MEI, que é o Micro Empreendedor Individual, situação que deixa muita gente de fora da contagem tradicional dos órgãos governamentais, como o Caged e o IBGE.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
