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Biomédico alerta população para os seis maiores mitos da dengue

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A explosão da dengue em Minas Gerais está deixando as pessoas com muitas dúvidas a respeito da doença e elas aumentam diante da quantidade de fake news que circulam pelas redes sociais. Para esclarecer o assunto, principalmente em relação às notícias falsas que andam sendo divulgadas, o Jornal da Manhã traz um alerta do biomédico Roberto Figueiredo a respeito dos seis mitos da dengue.

Pra quem não se lembra, Roberto Figueiredo se tornou conhecido no Brasil por Dr. Bactéria, depois de comandar vários quadros no Fantástico, da TV Globo, aos domingos. O primeiro mito é sobre o papel do ar condicionado e dos ventiladores. Foi falado por aí que eles matam o mosquito, o que não é verdade. Esses aparelhos, quando ligados, apenas espantam o inseto. 

Animais de estimação pegam o vírus: esta é outra fake porque o Aedes aegypti pode até picar um pet, mas ele não terá dengue, chikungunya ou zika. A limpeza dos locais que podem acumular água é fundamental para o mosquito não colocar os ovos. Não basta só limpar, é preciso secar os reservatórios.

Outra fake: tomar vitaminas, comer bastante alho, cebola ou usar muito perfume vai afastar o mosquito. Errado: nenhuma dessas alternativas é eficaz e pode prejudicar a sua saúde.Todas as pessoas que são picadas pelo mosquito vão desenvolver a doença. Este é mais um mito! Entre 20% e 50%  não vão apresentar sintomas, mesmo assim é importante que, em caso de dúvida, ou qualquer suspeita a pessoa procure o posto de saúde mais próximo.

Outra inverdade: os ovos do mosquito não se desenvolvem em água suja e parada. Na verdade, já foi comprovado que a larva do Aedes aegypti se desenvolve na água suja de borra de café. Ao invés de usar a borra, tente eliminar os pratos dos vasos, ou coloque areia até as bordas deles de forma a eliminar a água. Lave também os pratos com bucha e sabão semanalmente. Isso é eficaz contra a dengue.

Alerta também para a chikungunya. Um estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelou que o risco de morte das pessoas infectadas por esse vírus permanece por até três meses, após o início dos sintomas. 

Foram analisados dados de 1.933 pessoas que tiveram a doença e morreram em um tempo médio de 294 dias - menos de um ano. Dos casos por morte natural, o risco foi oito vezes maior entre o 1º e o 7º dia do início dos sintomas, mas foi identificado que também existe essa possibilidade de óbito com até 84 dias.

Pesquisadores da Fiocruz acreditam que o risco de morte está associado a comorbidades prévias. Um exemplo são as pessoas diabéticas que acabam tendo um descontrole glicêmico, o que pode prejudicar a doença e levar a óbito. 

A febre chikungunya ainda não acomete a população paraminense com a mesma intensidade que a dengue, mas, desde o ano passado, as notificações aumentaram de maneira expressiva na cidade. 

Em 2023, Pará de Minas registrou a maior quantidade de casos desde o surgimento do vírus. Foram mais de 150 casos confirmados. No ano anterior, foram confirmados apenas 4 casos.

Já agora em 2024, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, a cidade ultrapassou a marca de 60 notificações prováveis e 10 confirmados.

Foto: Reprodução pixabay.com






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