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Ameaça da variante Ômicron pode alterar protocolo de festas do carnaval. Tempo de intervalo da dose de reforço também pode ser reduzido

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A chegada da variante ômicron à Minas Gerais pode fazer a Secretaria Estadual de Saúde alterar os protocolos sanitários relacionados aos eventos de carnaval. A possibilidade foi mencionada pelo secretário Fábio Baccheretti durante entrevista coletiva concedida para atualizar a situação epidemiológica no território mineiro. Ele não falou em medidas que podem ser tomadas, alegando que o assunto ainda será avaliado, mas admitiu que a ômicron fará o estado repensar as regras para evitar a grande circulação do vírus.

Embora muitas cidades já tenham confirmado a suspensão do carnaval, como Pará de Minas, por exemplo, o que preocupa as autoridades são as festas particulares, que costumam reunir milhares de pessoas. 

Minas Gerais ainda não registrou nenhum paciente contaminado com a variante africana, mas está investigando quatro casos suspeitos. Tratam-se de dois homens e duas mulheres que chegaram de viagem da África do Sul, Gana e Moçambique. Todos testaram positivo para o coronavírus e estão isolados em casa em Belo Horizonte. 

De acordo com Baccheretti, a Funed está realizando a avaliação genômica para confirmar ou descartar se a infecção aconteceu pela mutação do vírus. A boa notícia é que o outro caso que estava sendo investigado foi descartado após os testes. Por enquanto, segundo o secretário, as regras sanitárias continuam as mesmas. Ele pede que a população tenha responsabilidade durante os eventos e que os Municípios fiscalizem as irregularidades.

Além de possíveis mudanças nos protocolos sanitários de prevenção do Minas Consciente para o carnaval, Baccheretti antecipou que o Estado poderá tomar outra medida em breve, relacionada à vacinação de reforço. 

A variante ômicron tem elevado o alerta não apenas em Minas Gerais, mas em todo o planeta. A preocupação aumentou ainda mais ontem após o Reino Unido confirmar a primeira morte em decorrência de complicações da cepa. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS), que tem acompanhado a evolução dela ao redor do mundo, disse que a ômicron representa um risco global “muito alto”, com evidências de que foge à proteção vacinal, embora os dados clínicos sobre sua gravidade continuam limitados.

De acordo com a entidade, ainda há muitas incertezas sobre a cepa que foi detectada pela primeira vez em novembro na África do Sul e em Hong Kong, e que apresenta mutações que podem levar à maior transmissibilidade e a mais casos de covid-19. 

Fotos: Ilustrativa: pixabay.com e Governo de Minas Gerais/Divulgação







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